Acho que andar com as srtas. Lima esse fim de semana me fez pensar um pouco sobre ser princesas. E, bom, quando estava fuçando nos tumblrs da vida e encontrei que só fala da Pocahontas quase tive um ataque cardíaco.
Pocahontas é, na minha modesta opinião, o melhor filme de princesa da Disney. Além de ter uma história belíssima e muito conhecida por nós (afinal a colonização da américa não foi feita de maneira dócil, como muitos esperam que acreditemos), é também a história dos remanescentes nefitas e lamanitas, já em seus dias de iniquidade e decadência; quando já não se lembravam do Senhor que os havia livrado do cativeiro em Israel, mas não vamos pensar na parte triste da história.
Ao contrário de todas as demais princesas, Pocahontas não teve um final feliz: John Smith partiu para Londres, onde esqueceu-se dela. "Ah, tadinha". Seu possível "noivo" foi assassinado pelos seres "civilizados". Sua mãe havia morrido quando ela ainda era pequena. Seu pai nunca estava por perto, devido as guerras e contendas daquele povo. Apesar de todas as aflições, Pocahontas era firme e inamovível, sabia o que queria e não desistia de seus sonhos.
Em alguns momentos, quando sua esperança ficava abalada ela ouvia os "espíritos da natureza", a voz que falava ao coração. Entenderam porque amo esse filme? Ele fala sobre ser forte, fazer escolhas e arcar com as consequências, aprender a ouvir os sussurros do Espírito e a nunca desistir de seus sonhos. Além de ter uma belíssima história de amor, afinal, quantas de nós estão dispostas a sacrificar a própria vida pra defender aquele que se ama? Quantas de nós seriam capazes de suportar perseguições, o desprezo de quem sempre esteve ali pra te dar apoio?
Ao falar de perseguições, lembro-me uma mulher de nossa época, que suportou perseguições terríveis, sim; que enterrou o marido, o cunhado, os filhos e nunca desistiu: Emma Smith. Mulher de garra e força, incompreendida por muitos mesmo hoje; amou tão incondicionalmente o Profeta Joseph que, mesmo tendo certeza da violência que sofreria, nunca o abandonou. Dedicada aos seus familiares, defendeu a honra da Igreja e de sua família com tamanha veemência que, eu sei, mesmo quando ela "perdeu sua fé" o Senhor estava com ela em todos os momentos, amparando-a.
Ahm, nem sei como esse post tomou essas proporções mas vou encerrá-lo por aqui; lembrando-nos que devemos ser exemplos de jovens virtuosas e valorosas, que sabem o que desejam e como iremos chegar lá. Sim, somos princesas. Somos filhas de um Pai Celestial que nos ama muito; temos um valor inestimável e NADA nesse mundo pode comprar nossa virtude.
Amamos vocês (sim, estou usando o plural; sei que a Jenny também as ama, então vou abusar um pouco do poder). Fiquem firmes que no final tudo dá certo. (: