Ele explica de um jeito positivo, incentivador e, ouso dizer, de um ponto de vista para uma mulher SUD e um Sacerdócio avaliar um ao outro.
Mulher Alfa e homem ômega, veja a diferença:
O problema não é ser mulher alfa. O problema é saber quem é o homem para essa mulher.
Enfim, quem tem uma convivência de sucesso com essa nova mulher?
Até pouco tempo não tinha muita ideia do que era uma mulher alfa. Até que um gringo australiano que se intitulou meu primo, escreveu no meu perfil da rede que eu deveria ser uma mulher alfa, mesmo sem entender os meus posts em português.
Fui então pesquisar.
Pra mim, eu era (eu sou) uma mulher que gosta do que faz, que precisa fazer, mesmo que não quisesse, e que tem os mesmos anseios básicos de qualquer mu-lher da mesma idade.
Até que li sobre a mulher alfa e entendi que ela é a mulher que chegou depois de tempos de submissão, alienação, subjugação, libertação, radicalismo e femi-nismo. Tudo em excesso.
Ela segue o processo irreversível de mudança, ocupação de espaços e crescente posicionamento na sociedade, mas parou para se olhar no espelho.
Parou pra passar rímel, fazer pilates e colocar unhas de silicone. Parou para experimentar uma receita e também para comprar na liquidação. Parou pra fazer carinho, parou pra dar beijinho!
A mulher se deu o direito de sonhar. Entrou em alfa!
Sonha com um corpo atraente, com um final de semana em família. Sonha com sábado na praia e com um jantar romântico. Tem coragem de sonhar sem medo de rótulos, mesmo que alguns de seus so-nhos não se realizem nunca!
Ela é alfa porque tem a coragem de romper com o compromisso de ter que ser sempre forte, autônoma, independente, supermulher.
A mulher alfa parece ter superpoderes, mas reconhece suas fragilidades e pontos fracos. E lida bem com isso!
Ela não tem medo de parecer patética, nem antiquada. Ela não se envergonhará se precisar lançar mão de um clichê para ser feliz.
Ela tem a bravura de ser a primeira! E isso é o mais admirável nessa nova mulher - é forte, multifacetada, criativa e pró-ativa, mas não deixa de ser feminina, mulherzinha e nem de ter seus momentos 'Roberto Carlos' (ou 'Fábio Júnior').
A carência é admitida em sua vida, sem fobias.
A mulher alfa não se importa de pagar a conta, mas também não faz questão disso. Ela não precisa nem quer disputar lugar com ninguém. Ela já sabe o que ela pode e o que ela quer.
E quem quer essa mulher?
Sabemos que ela pode não ter limitações de gênero e que ela é alfa esteja com quem estiver. Como fica então o homem em toda essa revolução de costumes e crenças?
Quem é ele? Qual o seu papel? Do que ele gosta e o que ele quer?
Bem, podemos não saber ao certo do que ele gosta ou quer (talvez nem ele mesmo saiba!), mas sabemos do que ele precisa.
Ele precisa ter sabedoria pra compartilhar os sucessos dela e certa humildade para admirá-la. Idealmente deve ter orgulho dela e precisa apoiá-la, dar-lhe colo, suporte e limites (no ótimo sentido) pra que ela não perca o que a diferencia dele. Ele precisa ser o que falta nela e reconhecer que ela o enriquece e complementa. Ele tem que ser forte e frágil, tradicional e moderno.
Ele deve deixá-la percorrer todo o alfabeto e esperá-la no final, de mãos estendidas. No início e no fim deste percurso. Sempre. E juntos.
Acho mesmo que ele precisa ser um homem ômega, daqueles que permeiam o sono de toda a mulher.
Homem ômega para a mulher alfa. E tenho dito.
Bia Willcox
Publisher, Palestrante e Conferencista
Publisher, Palestrante e Conferencista
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