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terça-feira, 3 de maio de 2011

Literalmente, Suspiros de Alegria*

Mais um poste especial chegou a meu email e não via a hora de compartilhar isso com vcs.
Agora é de nossa amada irmã Natallya Araujo, que escreveu um post totalmente inspirado para compartilhar com vcs meninas.
Espero que estejam abertas para aconchegar o espírito doce que a Natallya sempre consegui compartilhar com suas palavras, e espero que lhes façam pensar (quem já teve a oportunidade de participar dessa brincadeira citada):

“Eu sabia!!! Eu sabia que você ia conseguir!!!”

Essas palavras soavam alto e lentamente nos ouvidos da moça, qualquer ruído que não fosse essa frase não fazia sentido naquele momento. Ela tinha chegado à árvore da vida.
O fruto? Bom, eram pacotinhos de suspiros. Algo bem pensado já que suspiros eram as únicas coisas em sua mente agora, suspiros e uma grande e longa batucada de seu coração inquieto de alegria, era a adrenalina de ter conseguido.
Para uma simples atividade numa conferência de jovens aquela frase ressoou muitas vezes em sua cabeça. “Mas como ela sabia que eu conseguiria?”. Toda aquela confiança e expectativa depositada nela chegava até a incomodá-la, fazia com que ela realmente conhecesse a palavra “reflexão”. “E se eu não tivesse conseguido?”, todas as vezes que pensava nisso uma angústia tomava seu coração, e a frase “E se eu não conseguisse?” soava como um eco que fazia doer até o âmago de sua alma, mesmo porque ela conseguiu, mas viu amigos, e suas amadas irmãs não chegarem lá por tão pouco, tãaao poouco. Uma distração e BUM! Já era. E a moça que torcia, gritava e pedia “Por favor! Consiga! Tá no finzinho!”, sentia como é perder pessoas tão queridas. Queria pegá-las, puxá-las, arrastá-las, mas não podia, a salvação era individual, então ela só podia esperar e gritar “Segura! Por favor! Não larga por nada!” mesmo sem eles estarem a ouvindo.

4 - Eis que nisto há sabedoria; e que todo homem escolha por si mesmo até que eu venha. Assim seja. Amém.

(Doutrina e Convênios | Seção 37:4)

De fato essas pessoas perderam apenas um pacotinho de suspiros...
A barra de ferro era um fio de lã que parecia frágil porém era forte, tanto que chegou a cortar a mão da moça durante o percurso, resultado de quase sair da rota por causa de um tronco no meio do caminho, ela pôde assimilar o corte ao arrependimento, sim, ela se arrependeu muito de ter se atrapalhado no caminho (como ardia aquele cortezinho!).
Ela teve desafios de muitas vezes não ouvir seus líderes durante o percurso, “Larga! Já acabou a brincadeira!”, de ás vezes chutar alguns que te atrapalhavam, de se esquivar de outros que a atacavam. Ela teve que ignorar sua própria mãe que tinha conselhos que não eram retos como a sua barra de ferro, mas também pôde ouvir outros que a guiavam, como seu bispo, “Cuidado aí que tem um buraco!”, sua líder das moças “Segure firme! Use as duas mãos sempre!”. Foi difícil, como podia distinguir estando vendada no meio da noite num bosque com vários obstáculos? Era realmente complicado, mas ela tinha a barra de ferro, ela tinha a palavra de Deus para se apoiar.
Muitas vezes se encontrava sozinha, outras encontrava pessoas determinadas em serem fortes até o fim, muitas vezes encontravas as provações, outras as bênçãos. Ser forte nessa brincadeira era essencial já que muitos dos “anjos maus” botavam o pé para ela cair, “Levaaaanta!!!” ela pensava, outros anjos eram praticamente armários de grandes em seu caminho, “Empuuuurra!!!”, outros simplesmente buzinavam em seus ouvidos até doer, “Agueeenta!!!”,e uns cochichavam para ela e a guiavam para sair do caminho estreito e apertado, “Senhor, por favor me ajuda!” ela orava.
Toda a simbologia tanto da brincadeira como da visão de Leí penetraram profundamente em sua alma, a vontade de conseguir chegar na árvore era grande, porém também era grande o lardo e espaçoso edifício, no caso uma grande espaçosa parte do campo, que infelizmente estava ocupada por vários jovens que riam, zombavam, apontavam, gritavam e se vangloriavam de seu estado, e mesmo que tudo isso fosse uma brincadeira, provocava uma grande preocupação nos líderes, podia-se ver nos olhos deles depois da atividade.
De fato essas pessoas perderam apenas um pacotinho de suspiros.
De fato essas pessoas teriam perdido de chegar a árvore da vida e provado o fruto.
De fato essas pessoas teriam perdido a maior e mais desejável de todas as coisas.
Pensando depois, ela se encontrou num dilema: “Como se sentia o meu Salvador ao ver aquela cena?”. Se mesmo aquela moça falha sofria tanto, quanto não sofria Ele que pagou pelo pecados de todos, que sofreu as aflições e pesares pelo mundo e por tudo que está nele? Como não sofria ao ver tantos que ele ama taaanto se perderem?
Agora a voz da líder se encontrava alterada e o claro e sonoro “ Eu sabia que você conseguiria!” em sua mente tomava forma em seus heróis preferidos das escrituras, e um por um, os nomes passavam em sua mente, até os nomes se fundirem e se transformarem numa imagem de seu amado Senhor e Salvador Jesus Cristo. Toda aquela confiança e expectativa que sentia de sua líder se tornaram a confiança e expectativa daquela imagem em sua mente.

21 - E disse-me o anjo: (...) Sabes tu o significado da árvore que teu pai viu?
22 - E respondi-lhe, dizendo: Sim, é o amor de Deus, que se derrama no coração dos filhos dos homens; é, portanto, a mais desejável de todas as coisas.
23 - E falou-me, dizendo: Sim, e a maior alegria para a alma.

(O Livro de Mórmon | 1 Néfi 11:21 - 23)

Como seria encontrá-lo e ser abraçada por Ele com toda a alegria ouvindo “ Eu sabia querida!! Eu sabia que ia conseguir!! Eu tinha certeza que você chegaria aqui!!”. Enquanto era retirada sua venda e via aquela bela árvore iluminada? Como seria a felicidade de ver pessoas queridas que tanto amava ao seu lado? Como seria a felicidade de ver aqueles que ela ajudou com seu exemplo? Como seria ver seu futuro marido? Seu filhos, netos, bisnetos e toda uma geração justa e fiel por causa de sua força e integridade pessoal?
Seria eterno.
Toda a dedicação e esforço que teve até o fim seria incomparavelmente melhor do que a sensação doce daquele pacotinho de suspiros que recebera ao chegar à árvore de sua atividade da O.R.M. Todos os sentimentos ruins e preocupações desapareceriam como suspiros se derretendo na boca, a ardência daquele cortezinho seria gratificante, estaria digna de viver ao lado Dele. Para Sempre.

7 - E se guardares meus mandamentos e perseverares até o fim, terás vida eterna, que é o maior de todos os dons de Deus.

(Doutrina e Convênios | Seção 14:7)


Moças queridas, interpretação da visão de Leí todas nós sabemos, o resultado todas nós almejamos.
Será que o preço todas nós estamos pagando?

*Texto sujeito a alteração